O que a Igreja orienta sobre sexo? Quase nada, quando o assunto é o modo como o casal pratica sua vida sexual, e existe uma razão bem clara para este posicionamento; vamos ver isso logo em seguida.

Neste ambiente, os casais, mesmo após longos anos de caminhada cristã, ainda estão buscando com vivaz curiosidade “o que pode e o que não pode”, como se isso fosse capaz de gerar aquela alegria e satisfação que o ato sexual  pode presentear. É gente que se fixa no “o quê e como fazer”, procurando um manual para resolver seus problemas cristãos e existenciais.

Quando o casal segue nesta direção,  resulta que tudo fica vazio de sentido, pois um efeito disso é exatamente o esvaziamento do nexo entre o que se faz com o que se sente, coisa que materializa o ato sexual como fonte de prazer momentâneo e nada mais. Pior é que as coisas podem piorar ainda mais, quando olhamos para o tanto que estamos buscando satisfações e prazeres à todo custo e daí, ter ou não ter orgasmo se torna um dos fatores pólos quando o assunto é sexo. E quase todo mundo pára aí!

Na verdade, nós gostaríamos que este artigo tivesse como título: “Por que não conversamos sobre sexo?”, mas não fizemos assim, com medo que você perdesse o interesse logo de cara pois, para sermos exatos, pouquíssimos casais querem entrar num processo de escuta de seu cônjuge para amá-lo melhor também na cama.

A vida sexual e seu esfriamento, os problemas financeiros, as grosserias vividas em casa, a rebeldia dos filhos, o alcoolismo e traição são assuntos assustadores, colocados na geladeira por uma série de razões mais assustadoras ainda, não é verdade?

Bom, esta foi a introdução!

Os mitos sobre sexo são muitos, mas escolhemos comentar tres, bem importantes do ponto de vista que, esclarecidos, serão capazes de produzir uma experiência de encontro entre duas pessoas que, sob a benção da fé que escolheram, se entregam numa relação de amor-sexo-descoberta.

1 – Se não terminar em orgasmo, não valeu! 

Não é verdade, e isto é fruto de um pensamento complicado que vai na direção do pensar que o encontro se dá entre as genitálias e só isso. Centrado no ápice, o ato sexual perde afeto, beijo, abraço carícias sem pressa, massagens, que são uma proposta de encontro entre os esposos.

É complicado porque, quem tem isso como verdade, dispensa o considerar a pessoa integralmente, como se fosse possível separar o que a gente faz de quem a gente é. É perigoso porque alguém pode se tornar um craque no sexo, mas um monstro no afeto. Neste campo, quem diz que é possível separar afeto do desejo físico, entende pouco da pessoa humana. 

O beijo prolongado, as carícias nos genitais sem pressa, uma massagem, sentir os batimentos cardíacos, o carinho e o afeto são alguns dos ingredientes desta prática.

2 – Tomar anticoncepcional não afeta o desejo sexual.

Mito! Afeta sim, embora não seja uma coisa que se possa dizer a respeito de todas as pessoas. Logicamente, dependerá também do tipo do anticoncepcional, pois este possui dosagens hormonais diversas, e do modo como cada pessoa a ele reage, no que diz respeito ao fator inibidor do desejo sexual.  

Vale a pena escutar um especialista é claro, pois, por exemplo, a presidente da Comissão Nacional Especializada em Sexologia da Febrasgo, Sylvia Maria da Cunha Cavalcanti, em entrevista no terra disse que: “existem estudos que apontam evidências que em algumas usuárias de anticoncepcional oral de baixa dosagem este efeito pode ser observado”.

Se você não sabe ou tem dúvidas sobre o quê a Igreja Católica orienta sobre o uso de anticoncepcionais, clique aqui

3  – Aspectos psicológicos não  afetam o desejo sexual? 

Não é verdade! Quando falamos aspectos psicológicos, estamos falando 

do comportamento individual e social, da maneira de pensar e das funções mentais, unidos aos os processos fisiológicos e biológicos que acompanham os comportamentos e funções cognitivas, explica a Wikipedia.

A falta ou o excesso  de desejo sexual pode ter diversas causas fisiológicas ou psicológicas. Os traumas, vivências e lembranças do passado podem acarretar experiências de bloqueios ou descontroles na vida sexual. Daí, é fundamental que o casal, ao longo do tempo, desde o namoro, considere ser importante conversar sobre a história afetiva de cada um. Trata-se de um empenho  contínuo, paciencioso e dedicado que, se for perseverante, alcançará, pelo conhecimento um do outro, uma prática sexual mais saudável e feliz!

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