A inconsequência, emparelhada ao divórcio, é um mal tão grande e extenso, que pode ser assemelhada a alguém que lava as mãos livrando-se de um veneno mortal, porém não se interessa pelo fato de que a água que dali escoe, vai atingir as raízes das hortaliças que ele mesmo consome. Os antigos diziam que “quem brinca com fogo, um dia se queima”. É disso que tratamos a seguir!

1 — “QUEM PESCA EM ÁGUAS TURVAS É O DIABO.”

Foi Padre Pio di Pieltrecina quem falou assim, alertando sobre o imenso risco que existe em alguém tomar decisões sem a possibilidade ou capacidade de enxergar as coisas como realmente são, principalmente sobre o divórcio. Então ele dispara: quem age assim é o próprio diabo, pois, naturalmente, tem habilidade para enxergar na escuridão.

Os filhos de Deus, se fazem assim, erram pois, decidem sem considerar aquilo que a escuridão não deixa ver. Se você, mesmo minimamente, está consciente que agora não consegue ver a realidade como ela é, não prossiga.

2 — VOCÊ CONHECE AS CONSEQUÊNCIAS DE UM DIVÓRCIO?

Problemas de ajustamento pessoal, dos filhos e a criação dos mesmos; a elaboração da perda; dificuldades financeiros, o sentimento de fracasso, desamparo, abandono, rejeição, medo, insegurança, as novas e inesperadas conciliações familiares. O problema da vida financeira, a divisão das economias que empobrece ambas as partes, a perda de reservas.

O problema dos filhos, a intensificação da dependência e a ansiedade nas crianças e a aceleração da independência dos jovens, as visitas, pensão e educação; a nova organização do tempo; a necessidade de habilidade e calma para conversar com os filhos, afim de garantir amor e propiciar ausência de culpa e de responsabilidade pelo que aconteceu. O problema dos amigos com quem vocês mais conviviam enquanto casal é outro desgaste pelo divórcio.

O problema da moradia, especialmente para o casal com filhos, a partilha da residência e o ponto de vista dos filhos, até que os mesmos atinjam a maioridade. O problema da identidade pessoal de quem se divorciou e a necessidade de ajuda profissional para recuperá-la dentro desse novo modo de vida. O problema da vida familiar e de tantas pessoas que estão envolvidos direta ou indiretamente com o divórcio.

O problema das relações com a família de seu ex-cônjuge. O problema das atividades sociais, o escolher as companhias para sair, encontrar pessoas que estejam no mesmo estado de vida. O problema da solidão.

3 — SINCERAMENTE, VOCÊ CONHECE OS BENEFÍCIOS DO PERDÃO?

Perdoar é tornar-se capaz de olhar para si mesmo, para o mundo, para Deus e para as pessoas, com a limpidez dos próprios olhos, portanto, sem a imagem turva que a mágoa e a raiva provocam. Por isso, é também um ato de inteligência e lucidez.

O maior erro é pensar que o perdão é um benefício que se oferece a outra pessoa e não a si mesmo.

Erro grosseiro ainda, é confundir perdão com fraqueza de caráter quando, na verdade, somente perdoa quem tem força interior e torna-se então habilitado para libertar alguém de seus julgamentos e mágoas. Bem pior é a lastimável situação de quem pensa que perdoar é admissão de erros! Portanto, a priori não se trata de perdoar para não se divorciar! Significa perdoar para tornar-se dono de si mesmo!

Quem não perdoa é movido por tudo, menos por suas próprias convicções; quem não perdoa lhe falta a unidade interior que os lúcidos possuem como luzeiros para suas vidas. Atenção! Estas definições sobre o perdão aqui escritas lhe causam algum tipo de estranheza ou perplexidade, ou até constrangimento? Definitivamente, não é momento para tomada de decisões?

Fontes:
Canção Nova
familia.com.br

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